Como ter um seguro saúde nos EUA

Descubra como ter um seguro saúde nos EUA

Entender como ter um seguro saúde nos EUA é uma das etapas mais importantes para quem está chegando ou já mora no país. O sistema de saúde americano é privado e pode gerar custos altíssimos sem cobertura.

Neste artigo, você vai entender como funciona o sistema, quem pode contratar um plano, quanto custa e quais são as melhores opções para brasileiros.

Como ter um seguro saúde nos EUA

Como funciona a saúde nos EUA?

Diferente do Brasil, os Estados Unidos não possuem um sistema de saúde público universal. Ou seja, a maioria das pessoas precisa ter seguro saúde particular ou subsidiado.

Hospitais e clínicas funcionam como empresas. Portanto, sem plano de saúde, qualquer atendimento pode custar centenas ou até milhares de dólares.

Por isso, mesmo quem está chegando no país deve priorizar esse item no planejamento. Afinal, imprevistos acontecem, e não ter um seguro pode trazer não apenas preocupação, mas também dívidas altas logo no início da vida nos EUA.

Além disso, existem várias opções de planos de saúde, com preços e coberturas diferentes. Alguns são mais básicos, cobrindo apenas emergências, enquanto outros oferecem consultas, exames e até benefícios extras. Dessa maneira, é importante comparar as opções com cuidado e escolher o que melhor se encaixa no seu perfil e no seu momento de vida.

Existe saúde pública nos EUA?

Existem programas públicos, como o Medicare (para idosos) e o Medicaid (para pessoas de baixa renda), mas eles possuem critérios específicos de elegibilidade.

Se você é imigrante recém-chegado ou turista, provavelmente não se encaixa nesses programas. Nesse caso, o caminho será contratar um plano privado.

Alguns estados oferecem planos com preços acessíveis mesmo para quem ainda não tem Social Security.

Precisa ter Social Security para ter seguro saúde nos EUA?

Não. Ter Social Security facilita o processo, mas não é obrigatório para contratar um seguro. Muitos imigrantes conseguem planos com o ITIN Number ou até só com passaporte e endereço válido.

Empresas e corretores especializados em atender brasileiros podem intermediar esse processo e apresentar as melhores opções disponíveis.

Se você ainda está estruturando seus documentos, leia também o artigo Primeiros passos para morar nos EUA.

Quais documentos preciso para contratar um plano?

Os documentos exigidos variam conforme a seguradora e o tipo de plano escolhido. Mas, no geral, são bem acessíveis.

Documentos mais comuns

  • Passaporte ou ID com foto
  • Endereço residencial nos EUA
  • Informações sobre renda (pode ser estimativa)
  • ITIN ou SSN (dependendo do plano)

Com esses dados, a corretora pode simular as opções de cobertura e valores mais adequados ao seu perfil.

Quanto custa um seguro saúde nos EUA?

Os valores variam de acordo com o estado, idade, número de dependentes e faixa de renda declarada.

Faixa média de preços mensais

  • Plano individual: $150 a $500/mês
  • Plano familiar: $400 a $1.500/mês
  • Planos com subsídio podem custar menos de $100/mês

Além da mensalidade, o plano pode ter coparticipação, dedutível (franquia) e valor máximo anual de desembolso.

Como ter um seguro saúde nos EUA

Como funciona um plano de saúde americano?

Os planos são segmentados em categorias: Bronze, Silver, Gold e Platinum, que variam conforme cobertura e participação do paciente nos custos.

Você paga mensalidade fixa, mais um valor por cada serviço utilizado (consulta, exame, emergência, etc.). Após atingir o teto anual, o plano cobre 100%.

Termos que você precisa conhecer

  • Premium: valor mensal do plano
  • Copay: valor fixo por serviço (ex: $30 por consulta)
  • Deductible: valor que você paga antes do plano começar a cobrir
  • Out-of-pocket max: valor máximo que você paga no ano

Como contratar um seguro saúde nos EUA?

Você pode contratar direto no site de seguradoras, em marketplaces como o Healthcare.gov ou através de corretores especializados.

A vantagem de usar um corretor é receber orientação personalizada de acordo com sua renda, família e necessidades.

Alguns corretores falam português e ajudam inclusive quem acabou de chegar ao país.

Minha experiência com seguro saúde nos EUA

No primeiro ano, não tínhamos seguro saúde. Teve até uma passagem engraçada (hoje!), mas na hora fiquei apavorada. O Leo passou mal, fomos para a emergência, ele ficou lá por 3 horas, fizeram vários exames e a conta veio de $9.000 dólares.

Por sorte, uma empresa assumiu essa conta para abater no imposto de renda deles e não precisamos pagar. Foi um susto.

Desde então, sempre tivemos seguro. Já usamos Florida Blue, Oscar e agora estamos com o Ambetter. Faço tudo com uma empresa especializada, que avalia as melhores opções com base na nossa renda anual.

Pago coparticipação em consultas e exames, e o plano tem um valor máximo anual que funciona como uma franquia.

Qual o melhor plano para brasileiros nos EUA?

Não existe uma resposta única. O ideal é analisar a rede de atendimento, cobertura e compatibilidade com sua faixa de renda.

Dicas para escolher o plano ideal

  • Veja se a clínica que você deseja atende o plano
  • Prefira redes locais que falam português, se possível
  • Compare não só o preço, mas a franquia e copays
  • Escolha um corretor que tenha boa reputação com brasileiros

Se você ainda não conhece as farmácias locais, leia também o artigo Como funcionam as farmácias nos EUA.

Quanto custa ir ao médico ou hospital sem plano?

Sem seguro, o atendimento médico nos EUA pode ser extremamente caro. É por isso que ter plano de saúde é essencial.

Exemplos de custos sem plano

  • Consulta simples: $150 a $400
  • Exames laboratoriais: $100 a $1.000
  • Emergência hospitalar: $2.000 a $10.000
  • Internações: acima de $20.000

Com seguro, esses valores caem drasticamente e são pagos conforme a cobertura contratada.

Como ter um seguro saúde nos EUA

Conclusão: Como ter um seguro saúde nos EUA de forma consciente

Saber como ter um seguro saúde nos EUA é essencial para proteger sua saúde e seu bolso. Mesmo que pareça caro, é muito mais barato do que pagar atendimento particular.

O ideal é buscar ajuda de profissionais, avaliar sua renda e entender os detalhes do plano. Além disso, vale conferir se há subsídios ou opções específicas para recém-chegados, que podem reduzir bastante o custo mensal.

E o mais importante: nunca ficar sem cobertura. Emergências médicas podem acontecer a qualquer momento e, nos EUA, mesmo um simples atendimento pode custar valores muito altos se você não estiver protegido.

Com informação e planejamento, você pode morar nos EUA com muito mais segurança e tranquilidade. Dessa forma, evita surpresas e garante acesso aos serviços médicos sempre que precisar, sem comprometer seu orçamento.

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